A FULGÊNCIA DA SENSATEZ
A estabilidade robusta do silêncio dos fortes, sempre incomodou a flacidez instável dos “fracos”. (A. Figueiredo e Silva) A FULGÊNCIA DA SENSATEZ Está mais que demonstrado; quando a reserva no palavreado é comedida ou silêncio é excelso, não é essencial ser palrador para subir a uma posição de destaque. Enquanto que uns se atropelam, esgrimam e denigrem entre si, há um cidadão que, audazmente se preservou na quietude da plateia, serena e pacatamente, a observá-los no seu pregão efusivo, porém calculista, a favor da “distinta” (?) qualidade da sua mercância, que os poderá levar à representação dos portugueses no Mundo, na primeira figura deste país; ser Presidente da República Portuguesa. Num redemoinho de vocábulos previamente bem articulados, - e artilhados -, prometem mundos e fundos, notoriamente por conveniência própria. Descoram, porém, que Portugal não comtempla uma governação por um sistema semi-presidencialista: ao Presidente da República, co...





